Bailarina falecida de Cláudia Leitte tinha lúpus; médico alerta sobre o mal
Isabella Oliveira, bailarina de Cláudia Leitte, morreu aos 21 anos no último sábado (2), vítima de parada cardíaca.
O que aconteceu
A jovem sofria de insuficiência cardíaca e de lúpus, doença autoimune que afeta principalmente mulheres em idade reprodutiva. A informação foi confirmada pelo namorado de Isabella, Gabriel Genain, nas redes sociais.
O lúpus costuma favorecer o surgimento de outros problemas de saúde, desde pressão alta até AVC. "Geralmente, o lúpus cursa com doenças associadas como hipertensão arterial, insuficiência renal e cardíaca e acidentes vasculares cerebrais. Então, a própria doença já aumenta bastante o risco de mortalidade em mulheres jovens", explicou o reumatologista Fábio Jennings à revista Caras.
O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da doença, que pode levar à morte. "Quando o lúpus acomete órgãos vitais como rins, coração, pulmões e sistema nervoso, pode ser fatal. Atualmente, a reumatologia dispõe de critérios e exames diagnósticos mais avançados e precisos, além de tratamentos eficazes e seguros, por isso o diagnóstico precoce com especialistas é fundamental."
O lúpus pode ser tratado por meio de remédios e de um estilo de vida mais saudável. "O tratamento se faz, primordialmente, com medicamentos imunossupressores [que diminuem ou inibem a ação do sistema imunológico]. São importantes ainda medidas não medicamentosas, como dieta saudável, exercícios físicos e prevenção ao tabagismo."