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Como é a nova montanha-russa do SeaWorld: 'A melhor coisa da minha vida'

Natália Manczyk*

Colaboração para Nossa, de Orlando, Flórida

27/10/2024 05h30

"Essa foi a melhor coisa da minha vida", falou animado o garotinho americano de bochechas rosadas para o pai assim que desceu da nova montanha-russa do SeaWorld Orlando, a Penguin Trek.

Não sei se era Josh ou Adam, nem se ele tinha cinco, seis ou sete anos. Mas no alto daquela pouca idade, ele já tinha brincado em tantos outros brinquedos e se divertido bastante na vida até aqui.

Inaugurada em julho, a Penguin Trek provavelmente foi a primeira montanha-russa nada infantil que o garotinho foi. É que é isso mesmo. Não é tematizada para as crianças: a atração foi pensada para toda a família. Aproveitam as crianças, que têm a chance de ir em uma montanha-russa de gente grande, e os adultos — tanto os que não querem encarar algo radical até os que já estão acostumados com a adrenalina.

Imagem: Divulgação

No parque que vem investindo em montanhas-russas e é endereço de algumas das melhores de Orlando, como a Pipeline, a Manta e a Mako, faltava mesmo um meio-termo. E, ainda que a Penguin Trek não gere emoções inesquecíveis, ela cumpre com a função de divertir todas as idades.

Prova disso começa com a altura mínima para encarar a atração: 1,07 m, enquanto até mesmo outras atrações não radicais, como a montanha-russa de lançamento Ice Breaker e a torre Sky Tower, pedem altura mínima de 1,21 m. Aprovadas as crianças, é hora de entrar na Penguin Trek.

Imagem: Divulgação

Como é a Penguin Trek

O nome já indica: a atração está na área Antártica, que transporta os visitantes do calor da Flórida para o frio polar com um cenário muito bem feito de geleiras e icebergs. A área não é nova, surgiu em 2013, mas a Penguin Trek chegou para substituir a antiga atração Empire of the Penguin, fechada em 2020 durante a pandemia.

Na Penguin Trek, a ambientação, nesse caso a polar, começa na fila da atração como já é de praxe nos parques de Orlando, mas não era tão comum no SeaWorld.

Imagem: Divulgação

A fila é em um espaço fechado (aliás, com ar-condicionado, o que gera mais conforto na espera) que recria uma base de pesquisa na Antártida, com lousas, computadores, salas dos funcionários, pranchetas, pastas, bilhetes e tudo o mais. Se vez ou outra você sentir um cheiro de peixe, não estranhe: é porque pinguins estão em uma área especialmente preparada para eles do outro lado da parede.

Imagem: Natalia Manczyk

Para continuar no clima do gelo, o carrinho simula um snowmobile, a moto de neve, com som e tudo. Sentados presos por apenas uma barra (e não precisa mais que isso), os visitantes começam então a aventura pelos cerca de 920 metros de trilho.

Imagem: Divulgação

Antes de se acomodar no carrinho, todo mundo tem a opção de deixar os pequenos pertences em uma caixa, a Unsecured Storage (em bom português, "armazenamento não seguro"), como opção ao aluguel de lockers pagos espalhados pelo parque.

Dá para dividir a Penguin Trek em dois momentos: o indoor e o outdoor. E não é porque o trecho indoor é tranquilo que ele deixa de impactar. Em meio a trilha sonora de suspense, cenário de icebergs e de pinguins, projeções de imagens da Antártida e de luzes brancas e azuis, o carrinho — ou melhor, o snowmobile — faz um passeio pelo continente gelado.

Imagem: Divulgação

Quando literalmente chega a luz no fim do túnel, ocorre o primeiro dos dois lançamentos, que fazem a Penguin Trek chegar a 70 km/h. A partir daí, a montanha-russa se transforma em um percurso ao ar livre, com quedas e voltas, que passam sobre os visitantes do parque e até mesmo ao lado da famosa montanha-russa Manta, mais conhecida como "aquela em que se vai de barriga para baixo e imita os movimentos de uma arraia".

Na saída, a brincadeira continua

Na Penguin Trek você não sai e já parte para a atração seguinte como acontece com qualquer outra. A saída passa por uma área com uma colônia de pinguins nadando ou só se exibindo sobre pedras e gelo — os mesmos que costumavam aparecer para os que iam na antiga atração Empire of the Penguin.

Imagem: Divulgação

Apenas se prepare para uma pequena espera em uma sala gelada, tanto para se aclimatar com o frio quanto para evitar gente demais naquele pedaço. É um refresco do calorão, das montanhas-russas radicais demais e uma experiência que faz valer o dia das crianças.

Penguin Trek em números:

Comprimento da pista: 920 metros
Velocidade máxima: 70 km/h
Altura mínima: 1,07 m
Altura máxima: 1,98 m
Capacidade: 9 fileiras de duas pessoas por carro
Tempo da atração: cerca de 2 minutos

* A jornalista viajou a convite do SeaWorld Parks & Entertainment.

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