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'Garota do Momento': qual é a história da próxima novela das seis da Globo?

Beto (Pedro Novaes) e Beatriz (Duda Santos) em "Garota do Momento" - Manoella Mello/Globo
Beto (Pedro Novaes) e Beatriz (Duda Santos) em 'Garota do Momento' Imagem: Manoella Mello/Globo
do UOL

Bruno Silvano

Colaboração para Splash, em São Paulo

14/10/2024 05h30

Com previsão de estreia para novembro, "Garota do Momento", a próxima novela das seis da Globo, se passa nos anos 1950 e tem Duda Santos, Pedro Novaes e Maísa no triângulo amoroso principal.

Qual é a história de 'Garota do Momento'?

A substituta de "No Rancho Fundo" tem como pano de fundo o fim da década de 1950. Nessa época, o rock americano fazia a cabeça dos jovens, a bossa nova chegava e se misturava às canções da época de ouro do rádio, a seleção brasileira era campeã da Copa do Mundo pela primeira vez e a indústria crescia como nunca.

Neste cenário, o otimismo tomava conta do Brasil. Em meio ao clima efervescente e alegre da época, histórias de amor, sonhos e conquistas serão contadas. Mas também virão à tona rivalidades, a luta para combater o machismo e o preconceito, mulheres à frente do seu tempo, além de alguns desencontros.

"Garota do Momento" gira em torno de Beatriz (Duda Santos), uma jovem que busca se reconciliar com seu passado. Criada pela avó paterna desde os quatro anos, em Petrópolis, na região serrana fluminense, ela decide embarcar para o Rio de Janeiro ao se deparar com uma foto de sua mãe, Clarice (Carol Castro), em uma revista.

A prova de que a mãe está viva impulsiona Beatriz a tentar reencontrar essa figura que acredita ter causado tanta tristeza por tê-la abandonado. Nessa nova fase na capital, ela recebe uma proposta para se tornar garota-propaganda de uma das maiores fábricas de sabonete do país, o que revoluciona a publicidade daqueles tempos.

O que ela não sabe é que nada dessa situação com a mãe foi intencional. Quando Beatriz tinha quatro anos, Clarice —viúva que ganhava a vida como lavadeira, mas com talento para a pintura— viajou para a capital na tentativa de participar de uma exposição em uma galeria de arte.

Em função de um grave acidente, ela perdeu parte da memória. Como se lembrava apenas de que tinha uma filha, seu marido, o inescrupuloso empresário Juliano (Fabio Assunção), aproveitou-se da situação e entregou a Clarice outra menina para criar, afirmando ser a filha dela, por isso, batizada com o mesmo nome.

Após 16 anos, Beatriz terá que lidar com essas descobertas e outros desafios. Quando chega ao Rio, encontra uma cidade pulsante, com seus bailes glamourosos, o Carnaval de rua e as rodas de samba. Ela é acolhida, faz novas amizades e até se apaixona.

Apesar de localizar Clarice, a reaproximação não será fácil. No seu caminho, estarão pessoas como a mimada e autocentrada, Bia (Maisa) —a menina que foi criada em seu lugar— e seu pai, Juliano, justamente o dono da empresa de sabonetes que representa a possibilidade de uma vida nova para Beatriz. Para piorar, o rapaz por quem ela se apaixona, Beto (Pedro Novaes), é o mesmo por quem Bia está interessada.

Nossa novela é uma fábula de esperança. Ao mesmo tempo, provoca algumas reflexões. No imaginário popular, tudo estava dando certo no Brasil nessa época. Mas será que estava mesmo? Para todo mundo? A sociedade mudou muito de lá para cá, mas muitas questões ainda se mostram, infelizmente, muito atuais. Vamos trazer toda a atmosfera dessa época, mas também fazer pensar sobre como poderíamos estar numa realidade diferente caso tivéssemos evoluído em alguns aspectos. Alessandra Poggi, autora de "Garota do Momento"

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