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Advogados de P. Diddy fazem acordo e caso será investigado em sigilo

Advogados afirmam que o governo vazou informações sobre o caso para "desestabilizar o tribunal" - Paras Griffin/Getty Images
Advogados afirmam que o governo vazou informações sobre o caso para 'desestabilizar o tribunal' Imagem: Paras Griffin/Getty Images

Em São Paulo

14/10/2024 08h10

Os advogados de Sean Diddy Combs, acusado de tráfico sexual e extorsão, entre outros crimes, fecharam acordo de confidencialidade sobre o caso com os promotores de Nova York. Junto da decisão, confirmada na quinta-feira, 10, foi decidida a data do julgamento do rapper: 5 de maio de 2025.

Na quarta-feira, 9, a defesa de Diddy alegou que o governo teria "vazado informações do caso para desestabilizar o tribunal". O memorando dos advogados, segundo a Variety, aponta quatro táticas de má conduta do governo, mas o principal ponto levantado foi o vazamento do vídeo em que o rapper espanca a ex-namorada, Cassie Ventura.

A agressão foi filmada por uma câmera de segurança em um corredor de hotel, em 2016, e é um dos pilares do caso. Segundo a defesa, nem Ventura nem um terceiro indivíduo seriam responsáveis pelo vazamento, visto que ela teria descrito a agressão com outros detalhes e que terceiros teriam tentado vender as imagens captadas. Isso apontaria, acreditam, para uma vazamento da promotoria.

Apreensão

Outro ponto trazido pela defesa é que a busca e apreensão da casa de Diddy foi "realizada intencionalmente, para maximizar a exposição da mídia". Eles também alegam que o governo utilizou força excessiva contra os filhos do rapper e que os levou a uma área visível na residência, para que fossem vistos pela mídia. Os advogados listam ainda outros vazamentos relacionados ao caso, com o objetivo de "manchar a reputação de Sr. Combs antes do julgamento".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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