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'A Franquia' mostra bastidores de filmes de heróis: 'Os fãs que são vilões'

"A Franquia" mostra o "o outro lado" dos filmes de super-heróis - Divulgação/Max
"A Franquia" mostra o "o outro lado" dos filmes de super-heróis Imagem: Divulgação/Max
do UOL

De Splash, em São Paulo

05/10/2024 05h30Atualizada em 05/10/2024 13h05

"A Franquia", que será lançado neste domingo (6), na Max, mostra um filme dentro do filme. Na verdade, um filme dentro de uma série! A produção foca os bastidores do longa "Tecto", no qual um herói tem o poder de criar terremotos com um martelo invisível. O ator protagonista precisa contracenar com um veterano que parece preferir morrer a estar ali.

Na série, quem geralmente está nos bastidores sobe aos holofotes. Os assistentes de direção Daniel (Himesh Patel) e Dag (Lolly Adefope) e o diretor, Eric (Daniel Brühl), lutam para equilibrar o ego e os problemas dos atores, da produtora, e seus desejos pessoais.

"Vemos os atores, vemos os diretores, mas não vemos frequentemente os diretores de arte, os produtores, quanto trabalho eles estão fazendo e quanto trabalho é necessário para fazer esses filmes", diz Lolly Adefope em entrevista a Splash.

Além de todas as questões burocráticas para fazer um longa como esse, ainda há a necessidade de lidar com as críticas "intensas" dos fãs de quadrinhos. "Acho bem divertido que esses fãs realmente intensos sejam meio que os vilões que estão tentando impedir as pessoas de fazerem seus trabalhos", diz Lolly.

Adam (Billy Magnussen), intérprete de Tecto, é alvo de críticas pesadas dos fãs. "As pessoas estão trabalhando duro e dando o melhor de si, e tem quem só jogue comentários descartáveis sobre o que pensa. Acho que isso mostra que nem sempre é tão útil ter todas essas vozes chegando com opiniões negativas".

1 - Colin Hutton - Colin Hutton
"A Franquia" satiriza as grandes produtoras de filmes de super-heróis, como Marvel e DC
Imagem: Colin Hutton

Darren Goldstein interpreta Pat, um executivo grosseiro que age como o mandachuva e diz que se divertiu estando "do outro lado". "Poder ocupar tanto espaço como ator é uma sensação inebriante".

Ele ainda ressaltou a dificuldade em manter a compostura em cena. "Quando lia o roteiro no meu apartamento, eu ria tanto, que eu cheguei em um ponto em que eu lia, lia, repassava as falas, repassava, repassava e repassava. Isso para chegar no set e não rir."

Mas as evidentes críticas às produções de heróis não mudam o sentimento dos atores a respeito delas. "Não, eu amo filmes de super-heróis", diz Isaac Powel, que vive Bryson na produção.

"Eu tinha muitos crushes em muitos super-heróis quando criança, então eu os amava. Um grande para mim foi 'Batman Returns', aquele em que Robin e Batman tinham mamilos em suas 'coisinhas'", ressaltou ele, se referindo aos mamilos saltados dos figurinos.

E eu também amava 'X-Men' quando eu era criança. Eu amava o Ciclope. Era o James Marsden? Sim. E Halle Berry como a Tempestade. Eu amava esses filmes. De qualquer forma, tudo isso para dizer que eu gosto de filmes de super-heróis. Isaac Powel

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