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Andrea Sorvetão detona documentário das paquitas e defende Marlene Mattos

Andréa Sorvetão teceu duras críticas à série documental "Pra Sempre Paquitas" - Reprodução/Instagram
Andréa Sorvetão teceu duras críticas à série documental 'Pra Sempre Paquitas' Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

Colaboração para Splash

27/09/2024 17h16

Andrea Sorvetão, 51, polemizou ao dar sua opinião a respeito de "Pra Sempre Paquitas", série documental do Globoplay sobre a ex-assistentes de palco de Xuxa Meneghel, 61.

O que aconteceu

A ex-paquita teceu duras críticas ao documentário e aos responsáveis por sua realização. "Assisti ao documentário, precisei de um tempo. Fiquei indignada. Parabéns, vocês conseguiram destruir o sonho de muitos fãs", ironizou ela, em post sobre o assunto no feed de seu Instagram.

Andrea acusou a produção de perseguir Marlene Mattos, 74, e de cortar um trecho de seu depoimento à obra, no qual elogiou a ex-empresária de Xuxa. "O nome mais falado em mais de cinco horas de duração é o da Marlene Mattos. Concedi um depoimento de algumas horas para o documentário, mas somente alguns minutos foram exibidos. Lamentavelmente, somente o trecho em que contei, com muita sinceridade e emoção, da minha saída do grupo. Tempos depois da minha saída, mais madura, me entendi com a Marlene e seguimos trabalhando em outras frentes com muito sucesso, sem qualquer mágoa ou ressentimento. O trecho em que reconheço o valor e a importância da Marlene em minha vida, pessoal e profissional, as diretoras não acharam relevante exibir — talvez porque já estavam decididas pelo viés sensacionalista e vingativo do documentário, visando a execração de uma dedicada e competente profissional, referência de muitas outras mulheres brasileiras."

A ex-Paquita acha injusto Marlene ser taxada de vilã e não ter seus méritos reconhecidos. "A onipresente Marlene é uma pessoa de carne e osso. Tem defeitos e qualidades, erros e acertos. Não é justo, como fez o documentário, que Marlene seja julgada por comportamentos descontextualizados de seu momento histórico e das condições de fato da época. Como ignorar que Marlene cuidou de crianças e adolescentes a ela confiadas por seus pais como se fossem suas filhas? Como não entender que a Rede Globo de então era um ambiente que demandava de Marlene 'pulso firme'? Como esquecer que os padrões estéticos e de comportamento dessa época eram outros? Tudo muito errado, injusto, covarde e cruel nessa tentativa de linchamento público de uma profissional que cuidou de tudo e de todos como pôde."

Sorvetão questionou ainda se Xuxa e as demais paquitas teriam lugar de fala para criticar Mattos. "Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de trinta anos atrás são aquelas classificadas pelos padrões morais atuais como privilegiadas. Teriam elas 'lugar de fala' para fazer o que estão fazendo? E se hoje o documentário está em 1º lugar no streaming, não é pela nossa história linda, que deveria ter sido contada, e sim só pela polêmica levantada, mais uma vez, em cima da Marlene. Marlene merece respeito."

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