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Rock in Rio tem mais de 600 registros de furtos de celulares

Mais de 700 mil pessoas passaram pelo festival de música, diz organização - Wagner Meier/Getty Images
Mais de 700 mil pessoas passaram pelo festival de música, diz organização Imagem: Wagner Meier/Getty Images
do UOL

De Splash, no Rio

23/09/2024 19h10

Rock in Rio, que recebeu mais de 700 mil pessoas durante sete dias de festival, teve 889 ocorrências registradas pela Polícia Civil, sendo 780 delas dentro do evento.

O que aconteceu

614 foram registros de furtos de celulares — 573 deles na parte interna da Cidade do Rock. As informações foram divulgadas durante uma coletiva no Palácio Guanabara, sede do governo do estado do Rio, com a presença das secretarias estaduais e Polícias Civil e Militar.

Durante o festival, 38 pessoas foram presas dentro da Cidade do Rock. 19 prisões foram em flagrante e ocorreram a partir de investigações sobre comercialização de produtos falsificados com a marca do evento e receptação de celulares subtraídos no Rock in Rio, diz nota.

"É importante destacar a iniciativa da Polícia Civil de criar filtros de ocorrências para as partes interna e externa do festival. Isso vai contribuir significativamente para o planejamentos nos próximos eventos, seja no que diz respeito à segurança privada ou pública", afirmou o secretário de Polícia Civil, o delegado Felipe Curi.

Splash conversou com fãs que relataram terem sido furtados dentro do festival. "A gente estava perto da entrada da área VIP. Não tava lá perto do show no Palco Mundo, onde a gente acha que tem mais roubo. No momento, estavam socorrendo uma menina que passava mal, e acabou se criando um pequeno tumulto. No empurra-empurra, levaram meu celular", disse um jovem de 19 anos, morador de Itaperuna, no interior do estado, que não quis se identificar.

A mãe de um jovem de 20 anos também relatou um furto de celular no festival à reportagem. "Ele estava na fila da água, esbarraram nele e levaram o celular. Num lugar improvável", disse ela, moradora de São Paulo, que também não quis se identificar.

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