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X começa a cumprir decisões do STF: o que falta para ex-Twitter voltar?

Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, é relator do caso - Gustavo Moreno/STF
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, é relator do caso Imagem: Gustavo Moreno/STF
do UOL

De Tilt, em São Paulo

23/09/2024 13h40Atualizada em 23/09/2024 13h53

Na sexta-feira (20), o X nomeou a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como representante legal da plataforma no Brasil. A indicação foi comunicada ao STF, após o ministro Alexandre de Moraes exigir, em 24 horas, a comprovação do vínculo. Junto à nomeação foram apresentados procurações e documentos.

No entanto, isso não significa que a rede social deve voltar a funcionar imediatamente no país.

O que STF exigia do X e o que já foi feito

Moraes exigia representante legal no país. Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição foi nomeada na sexta, mas já ocupava a função de representante legal do X antes da suspensão da rede social.

Outro ponto era o X não remover conteúdos com mensagens criminosas ou antidemocráticas. Nos últimos dias, a rede social passou a bloquear perfis que eram alvo de determinações anteriores dos juízes do Supremo. Entre os perfis bloqueados estão o do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, do youtuber Monark e do ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo.

Rede social também deveria pagar as multas por manter as contas no ar. Essa questão foi cumprida de forma compulsória, já que Moraes determinou o bloqueio de bens do X e da Starlink e a transferência de R$ 18,3 bilhões em ativos das empresas para a conta da União.

O que falta, então, para o X voltar ao ar?

É necessária uma nova decisão do STF dizendo que a rede pode retomar as atividades no Brasil. Se o Supremo entender que os requisitos foram preenchidos, em tese, a rede social pode voltar ao ar. Novos desdobramentos podem sair nesta semana.

* Com informações de Estadão Conteúdo e Deutsche Welle.

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