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Justiça decreta prisão do cantor Gusttavo Lima em investigação sobre bets

do UOL

De Splash, em São Paulo

23/09/2024 15h59

O Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima, 35, investigado na operação Integration, que também prendeu a influenciadora Deolane Bezerra.

O que aconteceu

Inquérito policial que indiciou Gusttavo Lima, entre outros investigados, apura crime de lavagem de dinheiro. A decisão judicial, a qual Splash teve acesso, indica que o cantor Nivaldo Lima Batista não compareceu à convocação da polícia para tratar sobre o caso.

Investigação aponta que Gusttavo Lima possui "intensa relação financeira" com foragidos que tiveram prisão decretada na mesma operação. "Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado."

É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça.
diz a decisão

Investigação também cita um avião apreendido durante a Operação Integration. Aeronave tem como proprietário a Balada Eventos e Produções LTDA, empresa de Gusttavo Lima, segundo documentação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Aeronave teria sido utilizada por foragidos.

Justiça questionou relação entre Gusttavo Lima e um casal foragido, formado por José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha. Após viagens por Atenas, Grécia, e Ilhas Canárias, Espanha, os dois, que viajavam no avião do cantor, permaneceram na Europa. "Indica, de maneira contundente, que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça [...] A conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade".

Neste ano, Gusttavo Lima adquiriu participação de 25% na empresa Vai de Bet. Associação "levanta sérias dúvidas" sobre integridade das transações e vínculos estabelecidos pelo cantor, destaca a decisão judicial assinada pela juíza Andréa Calado da Cruz.

Splash entrou em contato com a equipe do cantor. A reportagem será atualizada caso Gusttavo Lima se manifeste oficialmente sobre a decisão.

Participação do cantor em suposto esquema

Nome do sertanejo veio à público após a apreensão de um avião em nome da empresa Balada Eventos e Produções, uma das empresas do músico, durante a operação policial. Segundo o colunista de Splash Lucas Pasin, a informação consta no sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Justiça bloqueou R$ 20 milhões da empresa de Gusttavo Lima, além do sequestro de todos os imóveis e embarcações que estão em nome da Balada. A empresa é suspeita de lavagem de dinheiro no âmbito da mesma operação, segundo informou o Fantástico.

Segundo o Fantástico, a empresa do cantor sertanejo seria usada no esquema criminoso de lavagem de dinheiro de apostas ilegais com empresas de um homem identificado como José da Rocha Neto.