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Gusttavo Lima fez discurso sobre honra após citação em investigação de bets

do UOL

De Splash, em São Paulo

23/09/2024 17h00

Gusttavo Lima, 35, teve a prisão decretada pela Justiça de Pernambuco, nesta segunda-feira (23), em virtude de ligação com envolvidos da Operação Integration. Há quase 20 dias, o cantor usou as redes sociais para se mostrar revoltado por seu nome ter sido envolvido na investigação de suposta organização criminosa que atua em jogos ilegais e lavagem de dinheiro.

O que Gusttavo Lima disse

Cantor sertanejo se irritou após a notícia de que um avião registrado em seu nome foi apreendido na Operação Integration. Ele afirmou que o avião foi vendido no ano passado e "não tem nada a ver com isso".

Disseram por aí que meu avião foi 'preso'. Eu não tenho nada a ver com isso, me [deixem] fora disso. Esse avião foi vendido no ano passado.
Gusttavo Lima

Artista declarou que jamais iria se envolver em algo que pudesse manchar sua imagem. "Honra e honestidade foram as únicas coisas que tive na minha vida, e isso não se negocia."

Músico estava em viagem à Grécia com família e amigos para celebrar o aniversário de 35 anos. "Estou recebendo muitas mensagens de carinho, mas também tô recebendo problema. O 'bebê' não pode ter uma semana de descanso."

Splash entrou em contato com a defesa de Gusttavo Lima para colher um posicionamento sobre o mandado de prisão, mas até o fechamento deste texto não recebeu resposta. O material será atualizado assim que houver um posicionamento.

Como Gusttavo Lima teria participado do esquema?

Nome do sertanejo veio a público após a apreensão de uma avião em nome da empresa Balada Eventos e Produções, uma das empresas do músico, durante a operação policial. Segundo o colunista de Splash Lucas Pasin, a informação consta no sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Justiça bloqueou R$ 20 milhões da empresa de Gusttavo Lima, além do sequestro de todos os imóveis e embarcações que estão em nome da Balada. A empresa é suspeita de lavagem de dinheiro no âmbito da mesma operação, segundo informou o Fantástico, neste domingo.

Segundo o Fantástico, a empresa do cantor sertanejo seria usada no esquema criminoso de lavagem de dinheiro de apostas ilegais com empresas de um homem identificado como José da Rocha Neto.

Gusttavo Lima  - Divulgação/SSP - Divulgação/SSP
Avião está no nome de empresa de Gusttavo Lima, segundo sistema da ANAC
Imagem: Divulgação/SSP

Rocha Neto é dono da empresa Vai de Bet, que tem Lima como garoto-propaganda. A Justiça determinou a prisão de Rocha Neto, que é considerado foragido. No período em que foi deflagrada a operação, o empresário estava na Grécia para comemorar o aniversário do sertanejo.

Empresa de Rocha Neto foi quem comprou o avião de Gusttavo Lima apreendido durante a operação da semana passada. Ainda segundo o Fantástico, a Anac confirmou que a aeronave está no nome do sertanejo, mas "em processo de transferência" para a empresa JMJ Participações LTDA, pertencente a Rocha Neto.

Defesa de Gusttavo Lima negou quaisquer irregularidades. Ao Fantástico, os advogados do cantor informaram, por meio de nota, que a Balada esclarece que o avião apreendido foi vendido, seguindo "todas as normas legais e isso está sendo devidamente provado para a autoridade policial e o poder judiciário".

Advogados disseram que Lima "mantém apenas contrato de uso de imagem em prol da marca Vai de Bet, que a Balada e Gusttavo não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro".

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