ABBA pede a Trump que pare de usar suas músicas em comícios de campanha
(Reuters) - Os membros do grupo pop sueco ABBA pediram ao candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, que pare de usar suas músicas e vídeos em comícios de campanha, informou a gravadora da banda nesta quinta-feira.
Sucessos do ABBA, incluindo "The Winner Takes It All", "Money, Money, Money" e "Dancing Queen" foram tocados em um comício realizado por Trump e seu companheiro de chapa JD Vance em 27 de julho em Minnesota, acompanhados de vídeos, disse o jornal sueco Svenska Dagbladet, que tinha um repórter no evento.
"Juntamente com os membros do ABBA, descobrimos que foram lançados vídeos em que a música do ABBA foi usada em eventos de Trump e, portanto, solicitamos que esse uso seja imediatamente removido e retirado", afirmou a gravadora da banda, Universal Music, em um comunicado, acrescentando que nenhuma permissão foi concedida à campanha de Trump.
Os membros da banda se recusaram a fazer mais comentários, disse um representante à Reuters, confirmando que eles apoiavam totalmente a declaração da Universal.
A campanha de Trump não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Vários artistas, ou seus representantes, se opuseram a que suas músicas fossem tocadas em eventos de Trump ao longo dos anos, incluindo o falecido cantor e guitarrista norte-americano Tom Petty, a cantora e compositora britânica Adele e a banda de rock R.E.M.
Em abril, a gravadora da falecida cantora e ativista irlandesa Sinéad O'Connor também exigiu que a campanha de Trump parasse de usar sua música.
No início deste mês, a cantora canadense Celine Dion e sua gravadora fizeram uma reclamação semelhante, chamando o uso de sua performance de "não autorizado".
(Reportagem de Stine Jacobsen em Copenhague)
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