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Além de Charles Manson: o que aconteceu com os outros membros da 'família'?

Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Lesli Van Houten, durante os julgamentos pelos assassinatos de agosto de 1969  - Getty Images
Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Lesli Van Houten, durante os julgamentos pelos assassinatos de agosto de 1969 Imagem: Getty Images
do UOL

De Splash, em São Paulo

11/07/2023 09h55

Leslie Van Houten, uma das discípulas de Charles Manson que cumpre prisão perpétua, pode ser a primeira mulher da família a ter liberdade condicional. Ela tinha 19 anos quando se juntou ao grupo e participou de dois homicídios. Hoje, está com 73 anos.

A seita de Manson cometeu uma série de assassinatos nos anos 1960. Responsável por assassinatos como o da atriz Sharon Tate, então grávida de oito meses, Manson exercia uma influência sobre seus seguidores, que acreditavam nas ideias apocalípticas do líder que se considerava a reencarnação de Cristo. Ele foi morto na prisão em 2017.

Apesar de ser a figura mais visível do grupo, Manson não foi o autor material dos assassinatos, que eram cometidos pelos membros da sua "família". Veja o que aconteceu com eles.

Susan Atkins

Tinha 18 anos quando conheceu Manson e se uniu à seita. Participou dos crimes em Los Angeles e foi capturada junto a outros membros do clã em um roubo de carros.

Na prisão, confessou a uma companheira de cela seu envolvimento no assassinato de Sharon Tate. Ela contou que apunhalou a atriz, bebeu seu sangue e o utilizou para escrever a palavra "porco" em uma porta.

Recebeu uma sentença de morte, transformada em prisão perpétua quando o estado da Califórnia suspendeu as penas de morte de forma temporária, em 1972.

Morreu na prisão em 2009, quando tinha 61 anos. Durante o encarceramento, chegou a se converter ao cristianismo e fazer trabalhos de caridade.

Patricia Krenwinkel

manson - California Corrections Office/Reprodução - California Corrections Office/Reprodução
Charles Manson, de 83 anos, morreu em uma prisão na Califórnia
Imagem: California Corrections Office/Reprodução

Participou dos assassinatos de Sharon Tate e do casal Leno e Rosemary LaBianca, ocorridos em duas noites seguidas em agosto de 1969. Esfaqueou 28 vezes a socialite Abigail Folger, uma das outras quatro vítimas que estavam na casa com Sharon Tate.

Durante o julgamento, foi um dos rostos mais visíveis, pois teria demonstrado sua crueldade principalmente nos dois casos.

Foi sentenciada a prisão perpétua e segue encarcerada. Hoje, tem 75 anos.

Durante seu tempo na prisão, já teve a liberdade condicional negada 14 vezes. Em outubro do ano passado, o governador da Califórnia Gavin Newson declarou que "Apesar de sua idade na época dos assassinatos e de seu comportamento positivo na prisão na idade atual, Krenwinkel permanece inadequada para liberdade".

Charles "Tex" Watson

Executor dos assassinatos, ele esteve presente nos crimes na casa de Tate e dos LaBianca.

Foi capturado no Texas, e sentenciado a prisão perpétua em 1972.

Se converteu a ministro de uma igreja cristã e chegou a se casar. Teve quatro filhos.

Hoje está com 77 anos e permanece na prisão. Teve a liberdade condicional negada 17 vezes.

Linda Kasabian

Considerada crucial para a condenação da família Manson, era a motorista que levava o grupo aos locais que pretendiam assaltar.

Tinha 20 anos em 1969, e ficou do lado de fora da casa de Polanski na noite dos assassinatos. Na noite seguinte, estava na mesma posição na casa de Leno e Rosemary LaBianca.

Ela foi a principal testemunha de acusação no julgamento e, segundo seu testemunho, tentou deter o massacre. Por isso, ganhou imunidade penal e desapareceu por muitos anos.

Morreu em janeiro deste ano, aos 73 anos.

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