REVELADO como PASSAGEIROS sentiram ÚLTIMOS MOMENTOS no SUBMARINO
Um estudo realizado por um engenheiro especialista em submarinos para o site espanhol NIUS revelou que os cinco passageiros a bordo do submersível Titan tiveram conhecimento da iminente implosão cerca de um minuto antes do trágico evento. Durante um período de 48 a 71 segundos, eles puderam calcular que o submersível afundou verticalmente por 900 metros, em uma queda descontrolada.
A intensidade da força experimentada pelos passageiros foi tão avassaladora que eles acabaram se amontoando uns sobre os outros na parte dianteira da cápsula, criando uma cena comparada a um filme de terror, nas palavras do engenheiro.
Além disso, é importante ressaltar que os passageiros estavam cientes do que estava acontecendo, mas ficaram no escuro total e sem qualquer forma de comunicação com a superfície devido a uma falha elétrica no submersível. Essa falta de luz e comunicação agravou ainda mais a situação angustiante em que se encontravam, sem qualquer possibilidade de pedir ajuda ou relatar sua situação desesperadora.
Outro aspecto alarmante é que a alavanca de emergência do submersível não foi acionada. O engenheiro especialista concluiu, após analisar o protocolo de uso do dispositivo, que o equipamento não era adequado para ser acionado em situações críticas. A não ativação dessa alavanca provavelmente contribuiu para a incapacidade dos passageiros de escaparem ou pelo menos alertarem sobre sua localização.
A empresa proprietária do submersível, a OceanGate, anunciou a suspensão de suas atividades sem fornecer explicações sobre os motivos dessa decisão. No entanto, é preocupante notar que, mesmo após o anúncio da suspensão, o site da empresa ainda divulgava uma futura expedição ao arquipélago dos Açores, em Portugal, prevista para maio de 2024. Essa contradição levanta questões sobre a gestão da empresa e a transparência de suas operações.
O incidente ocorreu quando o submersível, apelidado de "Titan", estava submergindo no Atlântico Norte no dia 18 de junho, com o objetivo de explorar os destroços do Titanic. O barco de apoio na superfície, o quebra-gelo Polar Prince, perdeu contato com o submersível aproximadamente uma hora e 45 minutos após o início da expedição, segundo informações da Guarda Costeira dos EUA. A expedição contava com um piloto e quatro passageiros, incluindo o presidente da OceanGate, Stockton Rush, o bilionário Hamish Harding, Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês e seu filho, além de Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e renomado especialista no naufrágio do Titanic.
O submersível foi dado como desaparecido nas proximidades de São João da Terra Nova, capital da província canadense de Terra Nova e Labrador, na área onde ocorreu o naufrágio do Titanic em 1912.