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NOVAS INFORMAÇÕES do SUBMARINO: Veja como foi ÚLTIMO MINUTO dos PASSAGEIROS

Submersível Titan operado pela OceanGate Expeditions - OceanGate Expeditions/Handout via REUTERS
Submersível Titan operado pela OceanGate Expeditions Imagem: OceanGate Expeditions/Handout via REUTERS

Do BOL, em São Paulo

10/07/2023 11h23Atualizada em 10/07/2023 12h41

Os cinco passageiros a bordo do submersível Titan tiveram conhecimento de que a implosão estava prestes a ocorrer cerca de um minuto antes do trágico evento, de acordo com cálculos realizados por um engenheiro especialista em submarinos para o site espanhol NIUS. O estudo revelou que as vítimas perceberam que a implosão seria iminente em um intervalo de 48 a 71 segundos.

Durante esse período, o submersível, sem nenhum controle, afundou verticalmente por 900 metros, descrevendo uma queda vertiginosa. A força extrema a que os passageiros foram submetidos foi tão intensa que eles se amontoaram uns sobre os outros na parte dianteira da cápsula, criando uma cena apavorante descrita pelo engenheiro como um "filme de terror".

Além disso, as vítimas estavam cientes do que estava acontecendo, o que tornou a situação ainda mais assustadora. Como observado pelo especialista, as cinco pessoas a bordo estavam na escuridão total, sem qualquer forma de comunicação com a superfície. Isso se deveu a uma falha elétrica que afetou o submersível, privando-os de qualquer esperança de pedir ajuda ou relatar a situação desesperadora em que se encontravam.

Outro ponto alarmante é que a alavanca de emergência do submersível não foi acionada. O engenheiro concluiu isso após analisar o protocolo de uso do dispositivo, sugerindo que o equipamento não era adequado para situações críticas. A não ativação da alavanca provavelmente contribuiu para a incapacidade dos passageiros de escaparem ou pelo menos de alertarem para sua localização..

O incidente ocorreu quando o submersível, apelidado de "Titan", estava submergindo no Atlântico Norte no dia 18 de junho. Os turistas a bordo buscavam visualizar os destroços do Titanic, que repousam nas profundezas do oceano. O barco de apoio na superfície, o quebra-gelo Polar Prince, perdeu contato com o submersível cerca de uma hora e 45 minutos depois, segundo a Guarda Costeira dos EUA.

A expedição contava com um piloto e quatro passageiros, incluindo o presidente da OceanGate, Stockton Rush; o bilionário Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e considerado um dos maiores especialistas no naufrágio do Titanic.

O submersível foi declarado desaparecido nas proximidades de São João da Terra Nova, capital da província canadense de Terra Nova e Labrador, na área onde ocorreu o naufrágio do Titanic em 1912.

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