Ex de Ayrton Senna se abre sobre namoro, do primeiro beijo ao término
Resumo da notícia
- Ex-namorada de Ayrton Senna, Adriane Yamin, escreveu livro sobre relacionamento
- "Eu fui a namorada a quem ele dedicou duas corridas importantes da vida dele. É uma história muito linda"
Adriane Yamin falou dos tempos em que namorava Ayrton Senna no Luciana By Night de ontem. Autora do livro Minha Garota, em que conta seu romance com o ex-piloto nos anos 80, a empresária disse o que a encantou nele.
"Eu era muito nova, estudava no ginásio no começo. Eu tinha 15 anos, ele era 9 anos mais velho. Não tive como não me apaixonar, ele foi muito cuidadoso, gentil, cauteloso. A idade nao fez muita diferença, não", afirmou.
Ela contou que Senna já lhe chamava a atenção na infância: "Ele era meu vizinho de rua e descia a rua com carrinho de rolimã. Meu pai ficou conhecido do pai dele e foi o link quando nos reencontramos anos depois em Angra dos Reis (RJ), no réveillon de 1984 para 1985".
Eles não se desgrudaram, mesmo sob a forte marcação da família dela. "O primeiro beijo foi muito esperado. Eu nunca tinha beijado, todo mundo vinha perguntar. No último dia antes de ir embora de Angra ele não arredou o pé, foi ficando e, quando meu pai foi deitar, ele me puxou pra proa do barco pela cintura e foi tudo ótimo".
Adriane analisou o romance, "Eu me encantei, a paixão veio depois. Eu não acreditava que era comigo. Nunca ganhei tantas flores. Nós éramos muito parceiros, tínhamos uma afinidade muito grande que transpunha todas as barreiras: minha família, a distância, a profissão dele...".
Ela ainda negou que os dois tenham escondido a história. "Nunca foi segredo. Uma coisa é querer preservar a intimidade, outra é manter segredo".
E disse também o que levou o namoro ao fim. "A intenção era marcar o casamento e casar, nao íamos nem noivar. A gente descompassou um pouco no final de 1988: eu magoei ele sem querer, ele também acabou me magoando e cada um foi para o seu lado", recordou.
"Eu estava terminando o colegial, já tínhamos intimidade como casal. Ele esperava que eu agisse já como mulher dele e eu esperava que ele marcasse o casamento. Tinha inseguranças dele, ciuminhos da parte dele, eu não entendia aquilo, comecei a estranhar. Não sabia por que estava desconfiando de mim", continuou.
"Eu pedi um tempo a ele, que ia passar 15 dias fora. Eu queria um silêncio para pensar o que eu queria para mim, mas ele não permitiu. Ele se apavorou, cancelou um treino e apareceu surtado, chorando", relatou.
Ela contou como fez para superar o término. "Vivi meu luto quando o namoro acabou. Eu tinha que aceitar a decisão dele. Não tinha explicação e foi dolorido demais, eu não entendia. Eu sabia que enquanto ele se dedicasse à carreira, não ia querer formar uma família".
Adriane orgulha-se da importância que teve na vida do ex-piloto, morto em um acidente em maio de 1994. "Eu fui a namorada a quem ele dedicou duas corridas importantes da vida dele. É uma história muito linda".
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