"Todos temos amigos com alguma deficiência", diz Mauricio de Sousa
Em 2004, a Turma da Mônica ganhou o personagem Luca, que é cadeirante. Depois, vieram Humberto, deficiente auditivo, e Dorinha, que é cega. "A Turma da Mônica é um grupo de personagens que vive e age como crianças normais. Como nossos filhos ou conhecidos. E todos nós temos amigos com algum tipo de deficiência. Aprendemos as regras da inclusão aí", diz o quadrinista e escritor Mauricio de Sousa.
Superintendente da Associação de Amigos do Autista (AMA), Ana Maria Serrajordia Ros de Mello destaca a importância do personagem autista André. "Muitas das crianças com diagnóstico de autismo fisicamente são muito parecidas com as outras, mas são muito diferentes no comportamento e isso costuma gerar algum constrangimento para os familiares."
O personagem Haroldo, com epilepsia, também agradou. "Uma das coisas mais importantes para parentes de crianças com epilepsia é, além do controle das crises, que seus filhos sejam aceitos no ambiente social, escolar e, no futuro, no ambiente profissional", diz Vera Cristina Terra, presidente da Liga Brasileira de Epilepsia. "Nas duas primeiras semanas, recebemos quase 500 solicitações desse gibi de associações de pacientes, escolas e pais", relata Miguel Giuducissi Filho, diretor médico científico da União Química, parceira na iniciativa. /P.F.Em 2004, a Turma da Mônica ganhou o personagem Luca, que é cadeirante. Depois, vieram Humberto, deficiente auditivo, e Dorinha, que é cega.
"A Turma da Mônica é um grupo de personagens que vive e age como crianças normais. Como nossos filhos ou conhecidos. E todos nós temos amigos com algum tipo de deficiência. Aprendemos as regras da inclusão aí", diz o quadrinista e escritor Mauricio de Sousa.
Superintendente da Associação de Amigos do Autista (AMA), Ana Maria Serrajordia Ros de Mello destaca a importância do personagem autista André. "Muitas das crianças com diagnóstico de autismo fisicamente são muito parecidas com as outras, mas são muito diferentes no comportamento e isso costuma gerar algum constrangimento para os familiares."
O personagem Haroldo, com epilepsia, também agradou. "Uma das coisas mais importantes para parentes de crianças com epilepsia é, além do controle das crises, que seus filhos sejam aceitos no ambiente social, escolar e, no futuro, no ambiente profissional", diz Vera Cristina Terra, presidente da Liga Brasileira de Epilepsia. "Nas duas primeiras semanas, recebemos quase 500 solicitações desse gibi de associações de pacientes, escolas e pais", relata Miguel Giuducissi Filho, diretor médico científico da União Química, parceira na iniciativa.