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Leilão à vista de US$ 5 bi é o maior da história do Banco Central

JP Valery/Unsplash
Imagem: JP Valery/Unsplash

Do UOL, em São Paulo (SP)

19/12/2024 14h23

O leilão de US$ 5 bilhões realizado pelo BC (Banco Central) nesta quinta-feira (19) representa a maior injeção individual de recursos desde a adoção do câmbio flutuante, em 1999.

O que aconteceu

BC leiloou US$ 5 bilhões após dólar bater R$ 6,30. A oferta da autoridade monetária no mercado à vista representa a maior intervenção dessa modalidade desde a adoção do câmbio flutuante, em 1999, segundo informações do jornal Valor Econômico.

Movimento ajudou a segurar a cotação da moeda. Logo após a realização do leilão, o dólar reverteu a alta que o levou até o maior patamar nominal intradia desde a adoção d o Plano Real e passou a operar em queda.

Recorde anterior havia sido registrado na pandemia. A disponibilização à vista de US$ 3 bilhões em 9 de março de 2020, no início da crise sanitária, marcava até então a maior oferta à vista da história.

Leilões à vista queimam as reservas internacionais do Brasil. Diferentemente do que acontece nas negociações de linha, a venda à vista dos ativos não conta com o compromisso de recompra, que garantem a devolução dos recursos para o caixa do BC.

Oferta total de dólares no período supera US$ 20,76 bilhões. Além das vendas à vista, a autoridade monetária também disponibilizou outros US$ 7 bilhões em três leilões de linha, aqueles realizados com o compromisso de recompra futura dos montantes.

Reservas internacionais somavam US$ 363 bilhões em novembro. Com os recentes leilões, a próxima atualização tende a mostrar o "colchão de segurança" abaixo de US$ 350 bilhões, o menor montante desde novembro do ano passado (US$ 348,4 bilhões).

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