GM terá que pagar R$ 195 mi a eletricistas que trabalham em fábrica em SP
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região anunciou acordo com a General Motors de aproximadamente R$ 195 milhões para pagamento de adicional de periculosidade aos eletricistas que trabalharam na fábrica da empresa desde 2000. Segundo a entidade, é um dos maiores processos trabalhistas da história do país.
A disputa na Justiça rolou durante 24 anos e terá 350 eletricistas contemplados, sendo que cerca de 200 deles ainda trabalham no local e passarão a ter 30% de adicional incorporado em seu salário ainda neste mês. Também terão um ano de estabilidade no emprego.
Recentemente a fábrica em São José dos Campos (SP) passou por programa de demissão voluntária (PDV), sendo que os funcionários que aderiram ao plano também terão direito ao adicional pelo período trabalhado. O sindicato, no entanto, afirmou que detalhes sobre pagamentos retroativos ainda serão definidos.
"É uma vitória da mobilização, persistência e força dos metalúrgicos da General Motors, que, junto com o Sindicato, foram buscar o seu legítimo direito", disse o presidente do sindicato, Weller Gonçalves.
Segundo o sindicato, o pagamento deste adicional já é feito nas fábricas da GM em Gravataí (RS) e Joinville (SC). O parecer favorável aos trabalhadores havia sido dada pela 1ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região (TRT-15). A montadora, no entanto, entrou com recurso no no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que referendou a decisão.
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