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Nove curiosidades sobre a vida e a carreira de Bárbara Paz

17/10/2018 08h01

Bárbara Paz completa 44 anos nesta quarta-feira (17/10/2018). Depois de superar a morte do pai, da mãe e ter sofrido um acidente de carro que a deixou com marcas, ela vivencia uma carreira de sucesso. Confira outros fatos sobre a trajetória da atriz.


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    Perdas

    Aos seis anos, Bárbara Paz perdeu o pai e, aos 17, a mãe. Na adolescência, começou a trabalhar como modelo, participando de desfiles e editoriais de moda, com isso se mudou do Rio Grande do Sul para São Paulo. "A minha vida é uma vida de muitas superações, perdi meu pai cedo e sempre soube que minha mãe morreria a qualquer momento, pois ela estava doente desde que nasci. Chegou um momento, porém, em que percebi que estava cansada de recontar a minha própria história, que é tão Almodóvar, tão Nelson Rodrigues. Me descobri poeta na faculdade de jornalismo, quando percebi que só conseguia falar de mim, não do outro. E ser atriz, de certa maneira, foi uma forma de descansar da minha história, de viver outras. É como escreveu Fernando Pessoa: o poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente", desabafou em entrevista à revista Vogue em outubro de 2017

  • Reprodução

    Cicatriz

    Seis meses após o falecimento da mãe, Bárbara fez uma viagem para visitar a família durante as festas de fim de ano, mas sofreu um acidente de carro que a deixou com diversas cicatrizes, incluindo duas no rosto. Após se recuperar e sem conseguir trabalhos como modelo por conta da aparência depois do desastre, ela começou a estudar jornalismo e foi trabalhar como secretária da faculdade para pagar os estudos. Por um ano, ela usou curativos nos lugares em que fez cirurgias para reparar as marcas do acidente e os cobria com maquiagem ou mesmo com o cabelo

  • Reprodução/Instagram @barbararaquelpaz

    Bagagem

    "Com o tempo e a maturidade, você aprende a ir tocando a vida. Se não tivesse passado por tanta coisa, talvez não tivesse bagagem para dar vida a tantas personagens, afinal, você traz tua história no olhar - não que todo mundo que faça drama tenha que sofrer (risos). Mas a verdade é que as personagens que fiz foram um tipo de psicanálise. Uma das primeiras, por exemplo, tinha uma cicatriz no rosto, assim com eu. Aprendi a conviver diariamente com o espelho, com a câmera e a lidar com isso. Vejo pessoas que passaram por tantas coisas piores, sabe? Tenho o corpo perfeito, cérebro perfeito, quando você aprende a colocar em perspectiva, algumas coisas viram detalhes, perdem tanta importância", refletiu a atriz ao falar sobre sua trajetória em outubro de 2017 para a Vogue

  • Divulgação/Tabach

    Sem tabus

    "Acredito que quebrei vários tabus com a minha carreira. Olho para trás e penso: tenho 400 pontos no meu rosto. Sou uma atriz que tem uma cicatriz gigante no rosto que de vez em quando aparece e, qual é a outra atriz no Brasil que é assim? E desencanei e a televisão abriu as portas para mim. Porque as do teatro estão sempre abertas, as do cinema também. Mas, na TV, quebrei uns tabus", ponderou Bárbara Paz ao falar com o Purepeople em março deste ano

  • AgNews

    Profissões

    Bárbara começou a trabalhar aos nove anos: "Queria ganhar meu próprio dinheiro, acho que era uma maneira de encontrar alguma segurança. Fazia pequenas esculturas de gesso de Nossa Senhora, de Jesus, era muito religiosa. Trabalhei ainda como palhaça, animadora de festa infantil, fui fazendo o que aparecia pela frente", revelou à Vogue. Aos 12 anos, começou a trabalhar em uma fábrica de sapatos para ajudar a família e, finalmente, aos 17 se mudou para São Paulo para investir na carreira de modelo. "Nunca imaginei minha vida sem trabalho, a ocupação sempre foi uma questão de sanidade para mim. O trabalho traz o meu sustento, mas vai além disso, preenche uma necessidade. Tenho tanto prazer em trabalhar, que nem sei me vender bem, se me oferecem 10 mil para uma coisa, acho lindo, não vou brigar por 20. Saber que você existe para alguma coisa, se descobrir útil, estar em movimento... De alguma forma, foi o trabalho que me curou", afirmou para a Vogue

  • Divulgação/SBT

    Casa dos Artistas

    Bárbara estreou na TV em 2000, no programa "Ô... Coitado!". Na sequência, participou da novela "As Filhas da Mãe" e após o término foi para a "Casa dos Artistas". No reality show, conquistou o coração de Supla, com quem viveu um romance na atração, e também o prêmio - de 300 mil reais. A popularidade conquistada com o projeto rendeu outros convites para trabalhos na TV e no cinema

  • Bob Wolfenson/Reprodução

    Bárbara, que já falou sobre sua religiosidade algumas vezes, comentou sobre como encarou um dos momentos mais difíceis de sua vida: "Sempre tive uma fé muito grande, sempre tentei suavizar tudo de ruim que acontecia, o meu olhar sempre foi muito positivo. Mas, naquele momento, tive que lidar com o olhar do outro também, que é um olhar que reprova e agride. Como iria ser atriz com duas cicatrizes no rosto? Será que alguém iria me aceitar?", relembrou ao falar para a Vogue sobre o acidente e as marcas causadas por ele. "Sou muito ligada ao meu lado espiritual. Sou de todas as religiões. Acredito em uma energia maior, do universo, da natureza. E você tem que conspirar a favor, pensar, não maltratar, não desmatar. Quem não tem fé em nada é infeliz. Não precisa ter religião, mas tem que acreditar em algo", afirmou ela ao Glamurama

  • Gabriel Rangel/AgNews

    Hector Babenco

    Em 2010, a atriz se casou com o cineasta Hector Babenco. Os dois se conheceram em 2007 e assumiram o romance. Pelo fato de o marido ser 27 anos mais velho que ela, Bárbara sentiu o peso do preconceito. "Eu não suporto isso. Se eu tivesse 40 e ele, 70, tudo bem. Agora, porque eu estou com 30 e poucos? As pessoas são muito preconceituosas. As pessoas ficam apavoradas, apavoradas no sentido 'mas como você consegue?' E eu lá vou explicar como é que acontece? Amor não tem sexo, cor nem idade. Olha, eu sou completamente apaixonada pelo homem com quem estou. Infelizmente, embora estejamos no século 21, muitas pessoas não conseguem entender?, explicou em entrevista para a Playboy em 2010. Babenco morreu em julho de 2016, aos 70 anos

  • Reprodução/Globo

    Vida após a morte

    "Um ano após a morte dele o sentimento é de recomeçar. Essa palavra 'superação' não cabe muito a mim, sou uma pessoa bastante ativa, com muita energia, feliz, gosto da vida, de viver. O que tento fazer é transformar tudo em poesia. Estou bem. A vida é muito curta. A gente tem que saber viver", disse a atriz em outubro de 2017 ao site Glamurama

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