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Homem que aparece nu em ato pró-LGBTQIA+ não é professor universitário

26.set.2022 - Homem que aparece nu em ato pró-LGBTQIA+ não é professor universitário - Arte/UOL Confere sobre Reprodução/Facebook
26.set.2022 - Homem que aparece nu em ato pró-LGBTQIA+ não é professor universitário Imagem: Arte/UOL Confere sobre Reprodução/Facebook
do UOL

Abinoan Santiago

Colaboração para o UOL, em Florianópolis

26/09/2022 17h40Atualizada em 26/09/2022 18h04

É falso que o homem que aparece nu nas imagens de uma manifestação solitária pró-LGBTQIA+ seja professor de universidade pública, como afirmam dois vídeos compartilhados no Facebook. O ato aconteceu no campus da Urca (Universidade Regional do Cariri), no Ceará, e não tem relação com a instituição nem é realizado por alguém com vínculo acadêmico.

O que dizem as publicações? Os vídeos sobre o ato mostram o homem totalmente nu entregando panfletos questionando o binarismo entre casais e depois se cobrindo com uma bandeira com as cores do movimento LGBTQIA+. Ele chega a ser aplaudido pelos presentes.

As publicações que compartilham o vídeo afirmam que o homem nas imagens é petista e professor universitário da instituição onde aconteceu a manifestação, e que recebe salário de "R$ 30 mil".

Universidade nega vínculo. A manifestação aconteceu no Centro de Artes da Universidade Regional do Cariri, instituição pública mantida pelo governo cearense.

Em contato com o UOL Confere, a Urca informou que a "manifestação aconteceu há quatro meses" e que se deu sem qualquer aval da instituição. "Na verdade, ele não é professor e nem aluno da universidade. Esse fato aconteceu à revelia da instituição, sem que fosse informada de tal performance."

Não é possível identificar a pessoa que aparece nas imagens. A universidade não revelou o nome do manifestante, mas a assessoria de imprensa da instituição disse que "soube de terceiros que ele estava com medo por conta da dimensão que isso tomou, porque em nenhum momento teve a intenção de causar uma situação dessa".

Repercussão. Duas postagens publicaram o vídeo da manifestação. Um deles, publicado em 9 de agosto, acumula 15 mil visualizações, 2,1 mil reações e 233 comentários. Já outro, postado no dia 20 do mesmo mês, contabiliza 635 visualizações, 61 reações e 11 comentários.

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