Morre de covid-19 Ribamar Oliveira, repórter especial do Valor Econômico
O jornalista Ribamar Oliveira, repórter especial e colunista do jornal Valor Econômico, morreu hoje em Brasília, vítima da covid-19. De acordo com o comunicado, ele ficou internado por quase 50 dias. Ele deixa a mulher e três filhos.
Além do Valor Econômico, Ribamar passou pelas redações do jornal O Globo, Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, além das revistas Veja e Isto é. Foi, ainda, assessor de imprensa do Banco Central e do ministério do Planejamento. O jornalista também ganhou vários prêmios, incluindo um Esso de Economia pela reportagem "O Escândalo dos precatórios".
Em post nas redes sociais do repórter, a família informou que o corpo não será velado em "respeito aos protocolos de segurança e ao isolamento sempre defendido por ele ao longo de toda a pandemia".
O Banco Central divulgou uma nota na qual expressa "profundo pesar" pelo falecimento do jornalista, na qual diz que a "excelência e a seriedade" de Ribamar serviram "como exemplo a todos nesta instituição" no período em que atuou como assessor de imprensa. O banco diz, ainda, ter sido "uma honra" contar com o profissionalismo dele "no trabalho de bem informar a sociedade". Ressaltou que sua ausência será sentida por todos os colegas e expressaram solidariedade com a família e amigos "neste momento de dor".
O ministério da Economia também divulgou uma nota de pesar. No texto, destacam que Ribamar Oliveira era "conhecido pelo alto nível técnico, seriedade na apuração, ética e dedicação à cobertura econômica" e afirmam que ele teve uma "carreira de sucesso". O ministério se solidarizou, ainda, com familiares e amigos dele.
A jornalista da GloboNews Natuza Nery lamentou a morte do colega nas redes sociais. Em um post no Twitter, disse que a notícia "foi um soco" e que "Riba" era "um dos caras mais legais do jornalismo".
A jornalista Míriam Leitão relembrou, em um print de videoconferência, a última vez que viu o colega. Também ressaltou as suas qualidades profissionais, dizendo que Ribamar Oliveira "corrigia ministros sobre dados e normas do orçamento" e que "andava entre números com elegância".