PE: Homens roubam caminhão, tentam atropelar policiais e capotam, diz PRF
Uma perseguição quase acabou em tragédia na BR-232, em Jaboatão dos Guararapes (PE), na região metropolitana do Recife, na tarde de ontem. Quatro homens roubaram um caminhão de carga com frutos do mar e mantiveram o motorista e um passageiro como reféns. Ao tentar atropelar uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal), um dos suspeitos perdeu o controle da direção e o veículo capotou. Ninguém se feriu na ação.
Segundo a polícia, o caminhão foi abordado durante uma fiscalização de rotina no quilômetro 16 da rodovia federal, e o condutor não respeitou a ordem de parada, guiando o veículo de encontro aos policiais para atropelá-los. Mas, em seguida, o caminhão perdeu o controle e capotou.
Após o acidente, dois suspeitos que estavam dentro do caminhão conseguiram fugir para uma área de mata fechada, às margens da BR-232, e os reféns foram libertados. Após perseguição dentro do mato, a dupla foi presa por uma equipe da PRF, que contou com o apoio de policiais do 25º Batalhão de Polícia Militar.
Ainda segundo a polícia, as vítimas relataram que o roubo seguido de sequestro estava sendo acompanhado por outros dois veículos que vinham atrás do caminhão, com outros dois homens. A polícia conseguiu parar os dois veículos e os condutores também foram presos. Os carros foram apreendidos.
Os quatro homens presos, o caminhão, a carga e o segundo veículo utilizado no crime foram encaminhados ao Depatri (Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais), localizado no bairro de Afogados, na zona oeste de Recife.
A polícia descobriu que um dos carros tem placas clonadas e possui registro de roubo. O proprietário do veículo deverá ser informado da localização do veículo para retirada após comprovação de propriedade.
Os nomes dos quatro presos não foram divulgados. A polícia informou que eles devem passar por audiência de custódia em até 48 horas e estão na carceragem do Depatri.
Segundo a polícia, até agora, eles não apresentaram advogado para fazer a defesa e, na audiência de custódia, devem ser assistidos por um defensor público.