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Ministério da Saúde reitera que não há 'motivos' para bloqueios de chineses e importações

28.jan.2020 - Membros da segurança usam máscaras faciais dentro da estação de trem de alta velocidade que conecta Hong Kong à China continental.  A China pediu aos cidadãos que adiassem as viagens ao exterior para conter o avanço do novo coronavírus - Anthony Wallace/AFP
28.jan.2020 - Membros da segurança usam máscaras faciais dentro da estação de trem de alta velocidade que conecta Hong Kong à China continental. A China pediu aos cidadãos que adiassem as viagens ao exterior para conter o avanço do novo coronavírus Imagem: Anthony Wallace/AFP

Marlla Sabino

Brasília

30/01/2020 18h32

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou na tarde de hoje, a exemplo de ontem, que não há motivos ou decisão sobre possíveis bloqueios a chineses ou produtos importados do país. Segundo ele, um possível bloqueio seria discutido com Ministério da Justiça e Itamaraty.

"Não temos nenhum motivo e nenhuma decisão para fazer bloqueio. Isso pode mudar, mas essa decisão não vai ser tomada exclusivamente pelo Ministério da Saúde. Vai ser interministerial, pois envolve outros aspectos além de saúde", afirmou.

De acordo com diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Júlio Croda, os relatos é de que o vírus apresenta risco de contaminação por 24 horas, o que dificulta a chegada no Brasil.

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"A maioria dos produtos da China são transportados via marítima, ou seja, supera esse tempo. Não existe nenhum risco de contaminação de produtos vindos do país", disse.

A China é o epicentro do novo vírus. De acordo com o balanço do Ministério da Saúde, já foram confirmados 7.736 casos da doença no país e 170 mortes foram registradas. Há ainda suspeitas em relação a 12.167 pacientes. .

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