Ministro prevê apresentar até fevereiro mecanismo para absorver altas do petróleo
(Reuters) - O Ministério de Minas e Energia planeja apresentar até fevereiro um mecanismo que terá como objetivo proteger o país de eventuais crises relacionadas ao aumento súbito de preços do petróleo, afirmou nesta quarta-feira o ministro da pasta, Bento Albuquerque, em entrevista à Globonews.
Albuquerque reiterou que a criação do mecanismo foi solicitada em outubro pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele voltou a abordar o tema em momento em que preocupações com o efeito das cotações internacionais do petróleo sobre os combustíveis voltaram a ganhar destaque no país devido à escalada das tensões no Oriente Médio.
Após um ataque dos Estados Unidos no Iraque que matou um general iraniano na semana passada e a consequente retaliação da República Islâmica, que mirou alvos norte-americanos no Iraque, os preços do petróleo chegaram a disparar, embora tenham recuado na sequência, com os países amenizando as tensões.
"O presidente quer um mecanismo que o governo possa adotar na eventualidade de qualquer crise que exista em termos de abastecimento de petróleo, do aumento súbito de preços causados por incidentes ou pela geopolítica internacional", disse Albuquerque à emissora de televisão.
"Pretendemos ter esse trabalho concluído até fevereiro para a avaliação do presidente da República", acrescentou.
Na semana passada, o ministro havia informado que essa solução é avaliada ao mesmo tempo em que o governo busca garantir que a Petrobras, hoje responsável por quase 100% da capacidade de refino do país, tenha liberdade para estabelecer preços da gasolina e diesel. Na ocasião, no entanto, Albuquerque não havia comentado prazos para a medida relacionada ao alívio nos repasses aos combustíveis.
(Por Marta Nogueira, no Rio de Janeiro)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.