Boeing oferece ajuda após queda de avião no Irã
Nova York, 8 jan (EFE).- A Boeing divulgou um breve comunicado após a queda de um de seus aviões de modelo 737 no Irã - o que causou a morte dos 176 ocupantes - no qual oferece ajuda às autoridades.
"Este é um evento trágico, e nossos sinceros pensamentos estão com a tripulação, os passageiros e suas famílias. Estamos em contato com nossos clientes da companhia aérea e os apoiamos neste momento difícil. Estamos prontos para ajudar de qualquer forma que seja necessária", afirmou a Boeing na nota.
Os 176 ocupantes do avião da companhia ucraniana UIA que caiu nesta quarta-feira perto de Teerã morreram, segundo a Organização de Emergências do Irã.
O Boeing 737 decolou no aeroporto internacional da capital iraniana com uma hora de atraso e, devido a problemas técnicos, sofreu a queda pouco depois.
A Organização de Aviação Civil do Irã anunciou que não vai entregar aos Estados Unidos, onde a Boeing tem sede, as caixas pretas da aeronave.
Apesar disso, a Boeing se ofereceu para ajudar em um momento de forte tensão entre os governos americano e iraniano após o ataque a uma base no Iraque onde estão tropas dos EUA, embora sem deixar baixas.
As principais companhias aéreas europeias - entre elas a alemã Lufthansa e a francesa Air France - decidiram não sobrevoar o espaço aéreo de Irã e Iraque como medida de precaução.
O modelo da Boeing que caiu é o 737 NG, que não está equipado com o sistema de controle de voo MCAS, em evidência após os acidentes fatais com dois 737 MAX, sendo o primeiro em outubro de 2018, na Indonésia, e o segundo em março de 2019, na Etiópia.
O avião que caiu no Irã foi construído em 2016 e entregue pela Boeing diretamente à companhia ucraniana. A última manutenção programada foi realizada na segunda-feira, segundo a UIA. EFE
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