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Ex-executivo de banco que emprestou US$ 2 bi a Trump comete suicídio aos 55

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - BRENDAN SMIALOWSKI/AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Imagem: BRENDAN SMIALOWSKI/AFP
do UOL

Do UOL, em São Paulo

28/11/2019 18h10

Thomas Bowers, um ex-executivo do Deutsche Bank, que chegou a aprovar um financiamento de US$ 2 bilhões para o presidente Donald Trump, cometeu suicídio no dia 19 de novembro, informou o escritório do médico legista do condado de Los Angeles (EUA).

O banco Deutsche Bank —que emprestou dinheiro a Trump depois que outras instituições o rejeitaram por seu histórico de inadimplência e falências— foi investigado pelas autoridades para que pudesse esclarecer as finanças ilusórias de Trump, de acordo com o New York Times.

A certa altura, Bowers tinha uma estreita conexão com essas finanças.

Rosemary T. Vrablic, diretora administrativa do Deutsche Bank que se tornou banqueira particular de Trump em 2010, reportava diretamente a ele.

Vrablic teria ajudado Trump a obter empréstimos de seu banco, que Bowers aprovou —incluindo mais de US $ 100 milhões para comprar seu resort Doral em Miami— mesmo depois que Trump e Deutsche tiveram que resolver problemas na justiça sobre outro empréstimo.

Bowers não é funcionário da Deutsche desde 2015, quando entrou para o Starwood Capitol Group como COO e foi nomeado para o Conselho de Administração do Opus Bank em 2016.

Ele não é o primeiro executivo da Deutsche conectado a Trump a cometer suicídio. Em 2014, o analista de derivativos da Deutsche William S. Broeksmit, que supostamente tinha vínculos com Trump e Rússia, se enforcou com uma coleira de cachorro em sua casa em Londres.

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