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Vitória Cury leiloa objetos pessoais do apresentador Bolinha

Vitoria Cury, filha do apresentador Bolinha, morto em 1998, em entrevista para o "Domingo Show" - Divulgação/Record
Vitoria Cury, filha do apresentador Bolinha, morto em 1998, em entrevista para o "Domingo Show" Imagem: Divulgação/Record
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/09/2020 14h31

Em entrevista para o canal da repórter Lisa Gomes, Vitória Cury, filha do apresentador Bolinha, relembrou a vida do pai e contou as dificuldades que enfrenta hoje em dia: "Eu tenho que pagar condomínio e IPTU dos imóveis que ficaram. Sou aposentada com um salário mínimo. Meu pai não me deixava trabalhar. Eu o peitei, graças a Deus. Se você somar tudo o que meu pai deixou para mim, não somaria um milhão (de reais) na época. Hoje daria uns seis milhões".

Para sair da crise financeira por conta de aluguéis atrasados, que giram em torno de R$ 25 mil, Vitória revelou que fez uma vaquinha online e também irá leiloar algumas camisas que pertenceram ao apresentador. Caso a dívida não seja paga, ela será despejada com todo acervo de seu pai. Bolinha morreu em 1998, aos 61 anos, vítima de insuficiência cardíaca e respiratória. Ele também lutava contra um câncer no aparelho digestivo.

A filha de Bolinha também revelou um detalhe inusitado sobre o enterro do pai: "Ele fumava quatro maços de cigarro por dia. Quando ele morreu, coloquei no caixão dele um maço de cigarro e um isqueiro e falei 'vai com teu cigarrinho'. No entanto, ao exumar o corpo três anos depois, Vitória notou que os objetos desapareceram. "Ele queria ser enterrado com o povão, na areia branca (Cemitério de Santos, litoral de São Paulo), depois de três anos eu exumei para colocá-lo no túmulo da nossa família em Santos. Quando abri, não tinha mais nada, nem o cigarro e nem o isqueiro. Eu, pelo menos, não achei".

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