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Ex-Record Fabiana Scaranzi desabafa sobre doença irreversível do irmão

Fabiana Scaranzi diz que doença do irmão a fez se aperfeiçoar na carreira de jornalista - Reprodução/Instagram
Fabiana Scaranzi diz que doença do irmão a fez se aperfeiçoar na carreira de jornalista Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

Felipe Pinheiro

Do UOL, em São Paulo

27/02/2020 16h10

A apresentadora e jornalista Fabiana Scaranzi, que está fora da TV desde que saiu da Record TV, em 2014, diz que sua trajetória profissional coincide com um drama familiar vivido pelo irmão Marco, que foi diagnosticado com uma doença neurológica irreversível. A descoberta do problema de saúde do irmão aconteceu quando Scaranzi havia acabado de fazer o teste para apresentar programa de TV "Memória Band", em 1997.

"Fiquei sem chão. Tenho um único irmão, um parceirão, companheiro de vida", disse ela ao programa "Sensacional", de Daniela Albuquerque, que vai ao ar hoje (27) pela RedeTV!. "Para esse 'não' [da vida], eu não conseguiria um 'sim', não conseguiria reverter", afirma.

O problema com o irmão, entretanto, acabou ajudando a apresentadora a se aperfeiçoar na carreira.

Fabiana Scaranzi é entrevistada por Daniela Albuquerque no programa "Sensacional" - Divulgação RedeTV! - Divulgação RedeTV!
Fabiana Scaranzi é entrevistada por Daniela Albuquerque no programa "Sensacional"
Imagem: Divulgação RedeTV!

"Além de muito triste, fiquei muito obsessiva por comunicação. Falei: 'Vou estudar jornalismo', lembra ela, revelando que sua inspiração para ser jornalista veio do irmão. "A história toda começou por causa dele", diz.

Na televisão, Fabiana Scaranzi atuou como garota do tempo, repórter, apresentadora e âncora de telejornais até 2014. Além da Record e da Band, ela também trabalhou na Globo como repórter e apresentadora.

"Sempre achei a vida de repórter tão mais nobre que a de apresentadora. É incrível ser apresentadora, mas é nobre ser repórter, ir a campo, você busca e traz a história no ar para milhões de pessoas", comenta Scaranzi sobre a vez em que trocou a bancada pela rua para cobrir uma rebelião.

Hoje, aos 54 anos e há seis longe das telinhas, ela tornou-se coach de vida e carreira, abriu o primeiro coworking feminino no Brasil e desenvolve um trabalho voltado exclusivamente para mulheres.

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